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quarta-feira, 14 de março de 2012

SOCIOLOGIA 1° ano

RAZÃO

O homem é um ser racional, pois é esse princípio que o diferencia dos outros animais, ou como afirmava Aristóteles, ’’um animal político. ’’ Logo a razão é o que move o ser humano, todas as atitudes, vida cotidiana, problemas e etc. tudo estar em volta da razão humana, à vida do homem em sociedade é medida na razão. A razão é a idéia de distinção de certo e errado, consciência humana.

A razão nos auxilia no descobrimento das coisas, no conhecimento (saber), pois nos conduz a varias façanhas em sociedade, criar, destruir, a razão nos leva a ambas as coisas. O homem como ser racional é dotado de defeitos, qualidades, onde são gerados através da consciência (razão). Logo á razão é quem conduz o homem em sociedade, a razão não determina nem condiciona a sociedade (como julga Hegel), mais é determinada e condicionada pela sociedade e suas mudanças. Desde deus primórdios, a filosofia considera que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a própria realidade, mesmo quando os empregamos sem conhecê-los explicitamente. O conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais que respeitamos até mesmo quando não conhecemos diretamente quais são e o que são. Nós as respeitamos por que somos seres racionais e por que são princípios que garantem que a realidade é racional. Alguns filósofos afirmam que tudo que é percebido, tocado é racional, por exemplo: o homem é um Ser racional, logo existe, um livro é racional, pois vemos e tocamos tal, a matemática definiu o triângulo determinando sua identidade como figura de três lados e de três ângulos internos cuja soma é igual á soma de dois ângulos retos, nenhuma outra figura a não ser essa poderá ser chamada de triangulo, esse exemplo é um principio racional da identidade, logo pertinente para o homem que também assume uma identidade em sociedade, ele afirma que uma coisa, seja ela qual for tem sua identidade nas suas condições racionais.


  PARA REFLETIR:

"Ser feliz ou ter razão?"

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

SOCIOLOGIA 3°ano

Os homens são todos iguais
Ingleses, indianos
Africanos contra africanos
Aos humildes o reino dos céus
Ao povo alemão e ao de Israel
Putas, ladrões e aidéticos
Católicos e evangélicos
Todos os homens são iguais
Brancos, pretos e orientais
Todos são filhos de Deus
Os pretos são os judeus
Cristãos e protestantes
Kaiowas contra xavantes
Árabes, turcos e iraquianos
São iguais os seres humanos
São uns iguais aos outros
Americanos contra latinos
Já nascem mortos os nordestinos
Os retirantes e os jagunços
O sertão é do tamanho do mundo
Dessa vida nada se leva
Nesse mundo se ajoelha e se reza
Não importa que língua se fala
Aquilo que une é o que separa
Não julgue pra não ser julgado
Os pobres são pobres-coitados
São todos iguais no fundo, no fundo
As mulheres são os pretos do mundo
Tanto faz a cor que se herda
Seja feita a tua vontade no céu como na terra
Gays, lésbicas-homosexuais
Todos os homens são iguais  
Os retirantes e os jagunços
O sertão é do tamanho do mundo
Aos humildes o reino dos céus
Ao povo alemão e ao de Israel
Não importa que língua se fala
Aquilo que une é o que separa
Todos os homens são iguais
Brancos, pretos e orientais
São todos iguais no fundo.


REFLEXÃO:
Todos reconhecem a riqueza da diversidade no planeta. Mil sabores, cores, texturas,sons encantam as pessoas no mundo todo; nem todas, entretanto, conseguem conviver com as diferenças individuais e culturais. Sendo assim,desenvolva um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema: O DESAFIO DE SE CONVIVER COM A DIFERENÇA.

SOCIOLOGIA 2°ano: NORBERT ELIAS E A IDÉIA DE CIVILIZAÇÃO



Norbert Elias foi um sociólogo alemão.
De família judaica, teve de fugir da Alemanha nazista exilando-se em 1933 na França antes de se estabelecer na Inglaterra onde passará grande parte de sua carreira. Todavia, seus trabalhos em alemão tardaram a ser reconhecidos e ele viveu de forma precária em Londres antes de obter em 1954 um posto de professor na Universidade de Leicester.
Suas obras focaram a relação entre poder, comportamento, emoção e conhecimento na História. Devido a circunstâncias históricas, Elias permaneceu durante um longo período como um autor marginal, tendo sido redescoberto por uma nova geração de teóricos nos anos setenta, quando se tornou um dos mais influentes sociólogos de todos os tempos.
Civilização é um dos conceitos-chave para a compreensão do pensamento eliasiano.
Embora seja apropriação de um “termo nativo” (utilizado na França e na Inglaterra, a partir do século XVI, principalmente) e implique uma realidade específica, empiricamente observável, tal idéia é também uma abstração teórica, um modelo de interpretação da história e da sociedade. Entendida como um processo e constituída a partir de uma rede de interdependência funcional (ELIAS, 1994b), a idéia de civilização se apresenta ao pesquisador social como um interessante instrumento teórico na medida em que convoca a atenção para os detalhes da vida cotidiana numa perspectiva de mudança social.
Nesse sentido, proponho uma reflexão acerca das possíveis relações entre o conceito de civilização, na perspectiva de Norbert Elias, e os ritos e costumes que envolvem as práticas alimentares em um ambiente específico de socialização: o restaurante. Direciono a atenção, fundamentalmente, aos restaurantes cearenses Chica Sinhá e Lá na Roça 1 , especializados na chamada “cozinha regional”. Através da observação do cotidiano desses espaços de consumo alimentar e da análise do material publicitário por eles oferecido, busco entender como a noção de civilidade aparece nas formas de comportamento à mesa e nas relações sociais que se configuram nesse tipo particular de estabelecimento comercial. Todavia, antes de passarmos à análise dos restaurantes, propriamente, convém pensarmos, de modo mais detido, na transformação da idéia nativa de civilização em uma ferramenta analítica do social, a fim de compreendermos melhor seu contexto de formação e seu alcance teórico.
Para Elias, o conceito de civilização expressa uma cadeia de lentas transformações dos padrões sociais de auto-regulação (2006: 53). Trata-se, essencialmente, de um processo de longa duração – o processo civilizador – que caminha “rumo a uma direção muito específica” (ELIAS, 1993: 193), não de forma linear e evolutiva, mais de modo contínuo, com impulsos e contra-impulsos alternados.