Powered By Blogger

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


E.E.F.M. JOSÉ MARTINS RODRIGUES

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE GEOGRAFIA - 3º ANO

 

DOSSIÊ: URBANIZAÇÃO

 

Orientações :

1- Cada dupla deve estabelecer 1 local do planeta a ser analisado do ponto de vista do processo de urbanização.

2- O local pode ser composto por país, região, área metropolitana, cidade.

3-Após a definição do local a dupla deve comunicar ao representante de sala para que a lista conste em folha coletiva a ser entregue ao professor ao final da atividade.

4- A dupla deve em primeiro lugar estabelecer os critérios de classificação e análise a serem utilizados para o estudo dos referidos processos de urbanização dos locais escolhidos.

5- Não existem critérios obrigatórios a priori para a confecção do trabalho.
A atividade busca oferecer possibilidade para o desenvolvimento da liberdade, criatividade, atitude, diversidade e ousadia dos alunos na pesquisa e elaboração das informações.

* Importante estabelecer uma forma / opção de abordagem de algum aspecto particular do processo de urbanização que sirva como elemento para introdução ao tema.

 

Prováveis critérios:

 

* Local:

* Motivos da escolha

* Origem do local

* Principais atividades econômicas

* Funções da cidade

* População

* Expansão do espaço geográfico

* Pontos positivos e negativos da urbanização.




segunda-feira, 9 de julho de 2012

SEMINÁRIOS: SERTÃO E SABER


Alunos do 3º ano B fizeram um excelente trabalho de pesquisa, onde entrevistaram personagens do sertão: Parteira, Benzedeiro e Vaqueiro. Apresentação em sala de aula dia 14 de junho de 2012.

Parteira: 

Cordel:
Autoria: Macílio Silva

Boa tarde cidadões
Não tome  conclusões
Do que vou lhes falar
Podem até gritar
Se quiser  me alegrar
Diga-me quantas parteiras existe em Quixadá?
Mulheres valentes
E muito competentes
Que ajudam a comunidade
Melhorando a sociedade
Pensando na criança
Sempre com esperança
Muitos não percebem
O quanto elas intercedem
Na vida da família
Saindo para guerrilha
Da paz e do bem
Pensando na criança e em sua mãe também
Não ligam para a distância
E sim dão importância
Para o que vão fazer
Sabendo que vão perecer
Aos perigos que contém
Vivem pela vida daquele que agora vem
Um ser especial
Acho que não tem igual
Na minha comunidade
Fazem pela caridade
De ajudar o semelhante
Mesmo tento que batalhar bastante
Agradeço a  vocês
E fico ansioso
Espero ter ajudado o povo
 A respeitar e compreender
O tanto que merecer
As parteiras do Ceará.

 Benzedeiro: 

·        O que o benzedeiro faz?
            Ao chegar uma pessoa enferma se percebe por experiência a maneira como ela se posta e através da postura de seus olhos, braços e ombros pode-se ter uma idéia do tipo de doença e qual será a sua reza para curá-la.
·        Por que o senhor reza em silêncio?
Por que não é bom demonstrar o que fazemos. Não por egoísmo ou algo qualquer, mas pelo respeito que devemos ter para a nossa fé. O assunto é só entre Deus, o enfermo e eu. O segredo de tudo está na humildade, bondade e na caridade. E Deus sente o que vai na alma de cada um.
·        Qual a sua religião?
Católico.
·        Quando se vai rezar é utilizado algum instrumento?
Sim. Ramo verde. Pois os males do  enfermo não passa pra gente, fica tudo no raminho, que muitas vezes chega a secar durante uma reza.
·        Como desenvolveu seu trabalho?
Aprendi com minha avó, que aprendeu com seus ancestrais, mas acho que tudo é dom de Deus.
·        Já foi criticado por seu trabalho?
Não, nunca.
·        Se rezar e a pessoa não acreditar o que acontece?
O benzedor sabe quando a pessoa não crê e fala com ela, a advertindo sobre o que pode acontecer. No máximo ela não se cura, mas Deus é maior.
·        Você recebe dinheiro por isso?
Não.
·        Como sabe que o individuo está doente e quem foi o causador?
Saber  que a pessoa está doente é fácil, saber quem é o causador é outra coisa. Rezar para que uma pessoa fique boa é a minha missão, mas não posso dizer quem é o causador. Há muitas causas, mas tudo depende da fé.
·        Há quanto tempo você exerce o seu trabalho?
 Desde os 10 anos de idade.

 Vaqueiro:

Entrevista
Nome: Antonio Marcos De Sousa
Idade: 53
Local De Nascimento: Daniel De Queiroz-Quixadá
P1-Como você percebeu que tinha vocação para ser vaqueiro?
R1-Não percebi, a vida me deu de presente, pois desde pequeno sempre lidei com o gado, meu pai era vaqueiro dos bons, daqueles que os bichos obedeciam. Isso me deu uma referência maior.
P2- O que você sente ao exercer esse ofício?
R2- Na verdade o que sinto é tristeza e alegria, pois as vezes é muito triste ver o gado sofrendo com a seca medonha, e por outro lado e muito satisfeitório  ver o gado na invernada em tempos bons de chuva. Então deixa a gente com dois sentimentos.
P3- Você já recebeu alguma remuneração pela sua prática?
R3- Já, pois já trabalhei em várias fazendas, hoje estou cuidado do que é meu, é muito pouco, 10 a 15 cabeças de gado mas cuido como se fosse um grande rebanho.
P4- Algumas vezes pensou em desistir  dessa prática?
R4- Com certeza, muitas vezes, principalmente ao ver o gado morrer sem ter o que comer e beber. Mas o gado é minha paixão e eu acho que devo continuar.
P5- Tem pretensão de parar de ser vaqueiro?
R5- Bem, como eu já exerço essa prática, pretendo continuar com ela até o fim de minha carreira.
P6- Você acha que essa prática deve sempre existir?
R6- Eu acho que enquanto existir gado deve existir o vaqueiro.
P7- Em toda a sua trajetória de vaqueiro algum fato o marcou bastante? Qual?
R7- Sim! A morte do meu pai que era um vaqueiro completo. Foi o que mais me marcou. O gado urrava sem parar. E o cachorro não saiu de perto da cova durante muito tempo. Foi preciso ir busca-lo pra que não morresse de fome. O gado sentiu a sua falta porque ele era um vaqueiro que o gado obedece, ele dava remédio e se preocupava para que o animal não chegasse a morrer. Quando uma vaca estava para parir no meio da mata ele ficava lá até o bezerro nascer. Era um curador. Meu pai era um vaqueiro de verdade.
P8-Porque costumeiramente você se veste com esse gibão?
R8- Para me proteger dos espinhos e obstáculos que encontramos em nossos caminhos. É também  muito bom para nos proteger do sol.
P9- Você acha que o costume de o vaqueiro andar a cavalo está sendo substituído pela moto?
R9-  Para mim isso não é bem verdade. A moto serve para andar em estradas.   Mas  o vaqueiro legítimo anda a cavalo enfrentando espinhos e muitos outros obstáculos. A  moto não dar pra correr atrás do gado dentro da mata, nem para mudar o gado de um pasto para o outro.
P10-Deseja acrescentar mais alguma coisa?
Hoje eu cuido do meu gadinho. Faço celas, faço chicote e arreios.
E fico muito feliz quando alguém me procura e obrigado por querer saber da vida de vaqueiro.








APRESENTAÇÕES NA NOITE CULTURAL

Encenação: "A profecia do beato que dizia que o sertão vai virar mar"

Conselheiro que um dia instituiu um modo diferente de convivência entre os homens. Saiu de Quixeramobim e ganhou o Nordeste como uma figura messiânica, liderando o arraial de Canudos no sertão baiano ao qual atraiu milhares de pessoas.  Entre verdades e mentiras muito ainda precisa ser estudado e dito sobre Antonio Conselheiro - esse beato que está presente na História do Nordeste e que não se absteve diante à opressão do poder, somente pelo propósito de igualdade entre os seres.

Professor orientador: Juliana Lima
Alunos: Enéas, Wcleiton, Jaqueline, Fernanda, Cirly, Andressa, Clara e Talita.





Dança: "Vaqueiro: figura lendária do sertão nordestino"
O herói do sertão. Valente, destemido, guerreiro. Personagem muito importante no desenvolvimento da economia cearense no início da colonização. Hoje é considerado uma figura quase lendária e em extinção. No sertão nordestino já não é visto com tanta freqüência. Em muitos lugares o cavalo foi substituído por uma moto e indumentária (gibão de couro) por camisa e calça jeans.

Professor orientador: Juliana Lima
Alunos: Alan, Fabiana, Jefersson, Tainara, Jorge Henrique e Fernanda.









Cordel: "Parteira: uma figura feminina no sertão "
O sertão apresenta personagens singulares de sua cultura que, aos poucos, estão se perdendo em meio a modernidade. Cada uma possui sua singularidade que a torna inesquecível. As parteiras eram aquelas que, estavam pronta a atender qualquer parturiente, seja a qual hora fosse. Entendia o corpo feminino como ninguém e mesmo sem o saber médico fez muitas crianças vir ao mundo. Assim, após pesquisa de campo, onde alunos entrevistaram uma parteira, apresentando em sala de aula um riquíssimo seminário composto por entrevistas, fotos e relatos, tem-se agora a declamação de um cordel.

Professor orientador: Juliana Lima
Aluno: Macílio Silva


quarta-feira, 20 de junho de 2012


E.E.F.M. JOSÉ MARTINS RODRIGUES

TRABALHO DE ESPAÑOL 3° ANO







Había una vez... una pareja feliz que desde hacía mucho tiempo deseaban tener un hijo o una hija. Un día, la mujer sintió que su deseo ¡por fin! se iba a realizar. Su casa tenía una pequeña ventana en la parte de atrás, desde donde se podía ver un jardín magnífico lleno de flores hermosas y de toda clase de plantas, árboles frutales y verduras maravillosas. Estaba rodeado por una muralla alta y nadie se atrevía a entrar porque allí vivía una bruja. Un día, mirando hacia el jardín, la mujer se fijó en un árbol cargadito de espléndidas manzanas que se veían tan frescas y tan deliciosas que ansiaba comerlas. Su deseo crecía día a día y, como pensaba que nunca podría comerlas, comenzó a debilitarse, a perder peso y se puso pálida y frágil. Comenzaba a enfermarse.

Su esposo se preocupó y le preguntó:
—¿Qué te pasa, querida esposa?
—Ay —dijo—, ¡si no puedo comer unas manzanas del huerto que está detrás de nuestra casa, moriré!
Su esposo, que la amaba mucho, le respondió:
—No permitiré que fallezcas, querida.

Cuando oscureció, el hombre trepó la pared, entró en el jardín de la bruja y rápidamente cogió algunas de aquellas manzanas tan rojas, las fue metiendo en un pequeño saco que llevaba y corrió a entregárselas a su esposa. Ella, de inmediato, comenzó a comerlas con deleite saboreando hasta el último pedacito. Eran tan deliciosas que al día siguiente creció su deseo por comer más. Para mantenerla contenta, su esposo sabía que tenía que ser valiente e ir al huerto otra vez. Esperó toda la tarde hasta que oscureció, pero cuando saltó la pared, se encontró cara a cara con la bruja.
—¿Cómo te atreves a entrar en mi huerto a robarte mis manzanas? —dijo ella furiosa.
—¡Ay! —contestó él—, tuve que hacerlo, tuve que venir aquí porque me sentí obligado por el peligro que amenaza a mi esposa. Ella vio tus manzanas desde la ventana y fue tan grande su deseo de comerlas que pensó que moriría si no saboreaba algunas.

Entonces la bruja dijo:
—Si es verdad lo que me has dicho, permitiré que tomes cuantas manzanas quieras, pero a cambio me tienes que dar el hijo que tu esposa va a tener. Tendrá un buen hogar y yo seré su madre.
El hombre estaba tan aterrorizado que aceptó. Cuando su esposa dio a luz una pequeña niña, la bruja vino a su casa y se la llevó. La llamó Rapunzel.
Rapunzel llegó a ser la niña más hermosa de todo el planeta. Cuando cumplió doce años, la bruja la encerró en una torre en medio de un tupido bosque. La torre no tenía escaleras ni puertas, sólo una pequeña ventana en lo alto. Cada vez que la bruja quería subir a lo alto de la torre, se paraba bajo la ventana y gritaba:
—¡Rapunzel, Rapunzel, lanza tu trenza de oro!
Rapunzel tenía un maravilloso y abundante cabello largo, dorado como el sol. Parecía de oro. Siempre que escuchaba el llamado de la bruja se soltaba el cabello, lo ataba alrededor de uno de los ganchos de la ventana y lo dejaba caer al piso. Entonces la bruja trepaba por la trenza de oro. Un día un príncipe, que cabalgaba por el bosque, pasó por la torre y escuchó una canción tan gloriosa que se acercó para escuchar. Quien cantaba era Rapunzel. Atraído por tan melodiosa voz, el príncipe buscó una puerta o una ventana para entrar a la torre pero todo fue en vano. Sin embargo, la canción le había llegado tan profundo al corazón, que lo hizo regresar al bosque todos los días para escucharla. Uno de esos días, vio a la bruja acercarse a los pies de la torre. El príncipe se escondió detrás de un árbol para observar y la escuchó decir:
—¡Rapunzel, Rapunzel, lanza tu trenza de oro!
Rapunzel dejó caer su larga trenza y la bruja trepó hasta la ventana.
—¡Oh, es así como se entra a la torre! —se dijo el príncipe—. Tendré que probar mi suerte.
Al día siguiente al oscurecer, fue a la torre y llamó:
—¡Rapunzel, Rapunzel, lanza tu trenza de oro!
El cabello de Rapunzel cayó de inmediato y el príncipe subió. Al principio Rapunzel estaba muy asustada al ver a un hombre extraño, pero el príncipe le dijo gentilmente que la había escuchado cantar y que su dulce melodía le había robado el corazón.
Entonces Rapunzel olvidó su temor. El príncipe le preguntó si le gustaría ser su esposa a lo cual accedió de inmediato y sin pensarlo mucho porque —además de que lo vio joven y bello— estaba deseosa de salir del dominio de esa mala bruja que la tenía presa en aquel tenebroso castillo. El príncipe la venía a visitar todas las noches y la bruja, que venía sólo durante el día, no sabía nada.
Un día, en su ascenso, la bruja le dio un gran tirón en la trenza a Rapunzel y ella reaccionó cometiendo una terrible equivocación; le preguntó:
—Dime, ¿por qué eres tan pesada que me tiras del cabello, mientras que el príncipe sube hacia mí, rápido y sin hacerme daño?
—Niña perversa —gritó la bruja—, ¿qué es lo que escucho? ¡Así es que me has estado engañando!
En su furia, la bruja tomó el hermoso cabello de Rapunzel, lo enrolló un par de veces alrededor de su mano y, rápidamente, se lo cortó. Todo el cabello de oro y las maravillosas trenzas cayeron al piso. Después la bruja llevó a Rapunzel a un lugar remoto y la abandonó para que viviera en soledad.  Esa tarde, cuando oscurecía, la bruja se escondió en la torre. Pronto llegó el hijo del rey y llamó:—¡Rapunzel, Rapunzel, lanza tu trenza de oro! Cuando la bruja escuchó el llamado del príncipe, amarró el cabello de la pobre Rapunzel a un gancho de la ventana y lo dejó caer al suelo. El príncipe trepó hasta la ventana y cuál no sería su sorpresa cuando se encontró con la malvada bruja en lugar de su dulce Rapunzel. Ella lo miró con ojos perversos y diabólicos y le dijo:
—Has perdido a Rapunzel para siempre. ¡Nunca más la verás otra vez.!
El príncipe estaba desolado. Para colmo de su desgracia, se cayó desde la ventana sobre un matorral de zarza. No murió, pero las espinas del matorral lo dejaron ciego. Incapaz de vivir sin Rapunzel, el príncipe se internó en el bosque. Vivió muchos años comiendo frutas y raíces, hasta que un día, por casualidad, llegó al solitario lugar donde Rapunzel vivía en la miseria.
De repente, escuchó una melodiosa voz que le era conocida y se dirigió hacia ella. Cuando estaba cerca, Rapunzel lo reconoció. Al verlo se volvió loca de alegría, pero se puso triste cuando se dio cuenta de su ceguera. Lo abrazó tiernamente y lloró. Sus lágrimas cayeron sobre los ojos del príncipe ciego. De inmediato, los ojos de él se llenaron de luz y pudo ver como antes. Entonces, feliz de estar reunido con su amor, se llevó a Rapunzel a su reino, en donde se casaron y vivieron felices para siempre.





¿         Según el texto, cuál la descrición de la casa de la pareja?

¿         Cuál la consecuência del deseo de la mujer?

¿         Qué el esposo contestó cuando fue visto por la hechicera?

¿         Cuál la condición puesta por la hechicera?

¿         Cómo era la torre dónde fue encerrada rapunzel?

¿         Cómo Rapunzel usaba su cabelera?

¿         Qué hez el hijo del rey cuando encontró rapunzel?

¿         Qué Rapunzel pedió al hijo del rey?

¿         Qué hez la hechicera cuando descobriu lo que se pasaba?

¿         Cómo el  hijo del rey fue curado de la agujera?




quarta-feira, 14 de março de 2012

SOCIOLOGIA 1° ano

RAZÃO

O homem é um ser racional, pois é esse princípio que o diferencia dos outros animais, ou como afirmava Aristóteles, ’’um animal político. ’’ Logo a razão é o que move o ser humano, todas as atitudes, vida cotidiana, problemas e etc. tudo estar em volta da razão humana, à vida do homem em sociedade é medida na razão. A razão é a idéia de distinção de certo e errado, consciência humana.

A razão nos auxilia no descobrimento das coisas, no conhecimento (saber), pois nos conduz a varias façanhas em sociedade, criar, destruir, a razão nos leva a ambas as coisas. O homem como ser racional é dotado de defeitos, qualidades, onde são gerados através da consciência (razão). Logo á razão é quem conduz o homem em sociedade, a razão não determina nem condiciona a sociedade (como julga Hegel), mais é determinada e condicionada pela sociedade e suas mudanças. Desde deus primórdios, a filosofia considera que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a própria realidade, mesmo quando os empregamos sem conhecê-los explicitamente. O conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais que respeitamos até mesmo quando não conhecemos diretamente quais são e o que são. Nós as respeitamos por que somos seres racionais e por que são princípios que garantem que a realidade é racional. Alguns filósofos afirmam que tudo que é percebido, tocado é racional, por exemplo: o homem é um Ser racional, logo existe, um livro é racional, pois vemos e tocamos tal, a matemática definiu o triângulo determinando sua identidade como figura de três lados e de três ângulos internos cuja soma é igual á soma de dois ângulos retos, nenhuma outra figura a não ser essa poderá ser chamada de triangulo, esse exemplo é um principio racional da identidade, logo pertinente para o homem que também assume uma identidade em sociedade, ele afirma que uma coisa, seja ela qual for tem sua identidade nas suas condições racionais.


  PARA REFLETIR:

"Ser feliz ou ter razão?"

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

SOCIOLOGIA 3°ano

Os homens são todos iguais
Ingleses, indianos
Africanos contra africanos
Aos humildes o reino dos céus
Ao povo alemão e ao de Israel
Putas, ladrões e aidéticos
Católicos e evangélicos
Todos os homens são iguais
Brancos, pretos e orientais
Todos são filhos de Deus
Os pretos são os judeus
Cristãos e protestantes
Kaiowas contra xavantes
Árabes, turcos e iraquianos
São iguais os seres humanos
São uns iguais aos outros
Americanos contra latinos
Já nascem mortos os nordestinos
Os retirantes e os jagunços
O sertão é do tamanho do mundo
Dessa vida nada se leva
Nesse mundo se ajoelha e se reza
Não importa que língua se fala
Aquilo que une é o que separa
Não julgue pra não ser julgado
Os pobres são pobres-coitados
São todos iguais no fundo, no fundo
As mulheres são os pretos do mundo
Tanto faz a cor que se herda
Seja feita a tua vontade no céu como na terra
Gays, lésbicas-homosexuais
Todos os homens são iguais  
Os retirantes e os jagunços
O sertão é do tamanho do mundo
Aos humildes o reino dos céus
Ao povo alemão e ao de Israel
Não importa que língua se fala
Aquilo que une é o que separa
Todos os homens são iguais
Brancos, pretos e orientais
São todos iguais no fundo.


REFLEXÃO:
Todos reconhecem a riqueza da diversidade no planeta. Mil sabores, cores, texturas,sons encantam as pessoas no mundo todo; nem todas, entretanto, conseguem conviver com as diferenças individuais e culturais. Sendo assim,desenvolva um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema: O DESAFIO DE SE CONVIVER COM A DIFERENÇA.

SOCIOLOGIA 2°ano: NORBERT ELIAS E A IDÉIA DE CIVILIZAÇÃO



Norbert Elias foi um sociólogo alemão.
De família judaica, teve de fugir da Alemanha nazista exilando-se em 1933 na França antes de se estabelecer na Inglaterra onde passará grande parte de sua carreira. Todavia, seus trabalhos em alemão tardaram a ser reconhecidos e ele viveu de forma precária em Londres antes de obter em 1954 um posto de professor na Universidade de Leicester.
Suas obras focaram a relação entre poder, comportamento, emoção e conhecimento na História. Devido a circunstâncias históricas, Elias permaneceu durante um longo período como um autor marginal, tendo sido redescoberto por uma nova geração de teóricos nos anos setenta, quando se tornou um dos mais influentes sociólogos de todos os tempos.
Civilização é um dos conceitos-chave para a compreensão do pensamento eliasiano.
Embora seja apropriação de um “termo nativo” (utilizado na França e na Inglaterra, a partir do século XVI, principalmente) e implique uma realidade específica, empiricamente observável, tal idéia é também uma abstração teórica, um modelo de interpretação da história e da sociedade. Entendida como um processo e constituída a partir de uma rede de interdependência funcional (ELIAS, 1994b), a idéia de civilização se apresenta ao pesquisador social como um interessante instrumento teórico na medida em que convoca a atenção para os detalhes da vida cotidiana numa perspectiva de mudança social.
Nesse sentido, proponho uma reflexão acerca das possíveis relações entre o conceito de civilização, na perspectiva de Norbert Elias, e os ritos e costumes que envolvem as práticas alimentares em um ambiente específico de socialização: o restaurante. Direciono a atenção, fundamentalmente, aos restaurantes cearenses Chica Sinhá e Lá na Roça 1 , especializados na chamada “cozinha regional”. Através da observação do cotidiano desses espaços de consumo alimentar e da análise do material publicitário por eles oferecido, busco entender como a noção de civilidade aparece nas formas de comportamento à mesa e nas relações sociais que se configuram nesse tipo particular de estabelecimento comercial. Todavia, antes de passarmos à análise dos restaurantes, propriamente, convém pensarmos, de modo mais detido, na transformação da idéia nativa de civilização em uma ferramenta analítica do social, a fim de compreendermos melhor seu contexto de formação e seu alcance teórico.
Para Elias, o conceito de civilização expressa uma cadeia de lentas transformações dos padrões sociais de auto-regulação (2006: 53). Trata-se, essencialmente, de um processo de longa duração – o processo civilizador – que caminha “rumo a uma direção muito específica” (ELIAS, 1993: 193), não de forma linear e evolutiva, mais de modo contínuo, com impulsos e contra-impulsos alternados.